Projecções e Sonhos

Projecção Astral

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Projecção Astral

A separação da consciência de uma pessoa do seu corpo, permitindo à pessoa viajar sem levar o corpo. A consciência separada pode perceber realidades fisicas. Duas formas comuns são a experiência de sair do corpo(Out of Body Experience - OBE) e a quase morte e as experiências de viagens no espaço. No primeiro, uma pessoa inconsciente flutua sobre o seu corpo e vê o que se está a passar. No ultimo, a pessoa visita Jupiter ou outras galáxias.

A projecção astral exige que acreditemos que (a) a consciência é uma entidade separada do corpo e que pode existir sem o corpo, pelo menos em durante curtos periodos de tempo, e (b) que a consciência sem corpo consiga "ver", "ouvir", "sentir" e, presumo, cheirar.1 A crença de que a mente e o corpo podem ser entidades separadas e possam existir separadas do corpo é a base da visão ocidental tradicional da imortalidade da alma. Na visão tradicional, tem de morrer para a sua alma poder viajar, e emsmo os destinos estão limitados: céu ou inferno. A visão Nova Era leva-o onde quiser e não tem de morrer. Que belo negócio!



Contudo, imagine o que sucede com milhares de almas a fazerem viagens astrais e a voltarem para o corpo errado. Deviamos esperar que algumas mentes se perdessem e não encontrassem os corpos. Devia haver por aí corpos abandonados pelas almas. Devia haver algumas almas confusas porque se tinham enganado nos corpos. Se o dualismo fosse verdade, deviamos encontrar almas sem corpos por todo o lado!



Parece-me óbvio que quando percebo algo é devido a ter sensações corpóreas (vista, audição, etc) que são estimulados por fenómenos fisicos (radiação electromagnética, vibração do ar, etc.). De acordo com os dualistas, contudo, é a minha mente que está a perceber. O meu corpo é superfluo. Descartes, muitas vezes chamado Pai da Filosofia Moderna, pensou ter provado este ponto na sua obra Meditações Metafiisicas. Aqui pede ao leitor para o seguir numa pequena experiência. Imagine um pedaço de cera de abelha. Considere o seu odor, a sua textura, o seu tamanho e forma. bata-o e ouça o som que emite; prove-o e sinta o mel ainda embebido. Agora imagine que queima a cera. Agora parece, cheira, soa e sabe de modo diferente. Por outras palavras, todos os dados percebidos lhe dizem que se trata de um objecto diferente. Contudo, você sabe que é o mesmo com uma aparência completamente diferente. Sabe que a essência da cera permanece apesar das transformações das suas propriedades. Como sabe isso? Não através dos seus sentidos, visto estes lhe dizerem que não é a mesma cera. Sabe-o através da mente. Portanto, o seu conhecimento das substâncias materiais não lhe vem dos sentidos do corpo, mas através da sua mente imaterial.



A principal dificuldade com o argumento de Descartes centra-se nas ideias de essência e substância. São conceitos superfluos. Tudo pode ser explicado do mesmo modo sem assumir que por trás de cada percepção de um objecto fisico existe uma substância chamada mente e uma substância chamada corpo. A cera de Descartes é a mesma depois de queimada? Um ovo é o mesmo ovo depois de frito? Uma nota de mil é a mesma depois de ser cortada em quatro partes? O que se ganha em assumir que há um ovo-essência que permanece igual depois de ser frito? De que modo o ovo-essência difere das propriedades fisicas do ovo? Porquê assumir que o ovo real é uma substância apenas percebida pela mente?



De igual modo, porquê assumir que para lá de ver uma bola vermelha, há uma substância não material, a mente, que está realmente a ver, e o corpo, incluindo o cérebro, é apenas um veiculo para bombear dados nesta mente? Um dos problemas do dualismo é tentar explicar como é possivel a uma entidade espacial interagir com uma não espacial. Como se liga o corpo com a mente se são substâncias diferentes? Como pode o fisico causar efeitos no não fisico e vice-versa? (Descartes não sabia explicar como é possivel a interacção da mente e do corpo, mas afirmou saber onde ocorre: a glandula pineal.)



Podemos perguntar, se os dualistas estão correctos, porque é que a consciência necessita da assistencia dos orgãos sensoriais em circunstâncias normais. O corpo torna-se uma entidade superflua nesta teoria. Se fosse possivel separar a alma do corpo porque é que a alma voltaria? Se se dá tão bem sem esta prisão material (como Platão chamou ao corpo), então porque não se aventura sózinha e fica lá?



Mas, nada há de mistico ou misterioso em viajar enquanto o corpo fica quieto. A maior parte das pessoas do planeta fazem-no todas as noites quando adormecem e sonham. Muitos de nós viajamos acordados até lugares exóticos no estrangeiro. Muitos fazem-no sob o efeito de drogas. Alguns fazem-no devido a desordens cerebrais.

DESDOBRAMENTO OU PROJEÇÃO ASTRAL

Também conhecido como desdobramento astral ou ainda viagem astral, essa é uma função natural no ser humano (e também nos animais) e que ocorre sempre que adormecemos.

É importante recordar neste momento os corpos ou veículos da anatomia oculta do ser humano:

Corpo vital ou aura: é a parte tetradimensional do corpo físico.

Corpo astral: corresponde ao mundo astral.

Corpo mental: corresponde ao mundo mental.

Quando dormimos deixamos nosso corpo físico na cama e vamos ao mundo astral (ou mundo dos sonhos).

Isto ocorre para que o corpo vital (ou aura) «recarregue» o corpo físico que se desgastou nas atividades normais do dia a dia.

Por esse motivo é impossível uma pessoa permanecer muito tempo sem dormir. O corpo físico precisa ser revitalizado para que continue a funcionar. Um exemplo muito comum dessa necessidade é o caso de pessoas que, pela necessidade inadiável de revitalização do corpo físico, adormecem ao volante de um veículo sofrendo e causando graves acidentes.

Quando estamos em corpo astral podemos ir para qualquer lugar e aprender muitas coisas, inclusive sobre o passado e o futuro.

Isto porque no mundo astral, sendo governado por outras leis não existe tempo, mas sim a eternidade.

Também estando em astral podemos voar e nos mover tão rápido como o pensamento. Quem nunca sonhou que estava voando? Ou que hora está em um lugar e no outro instante está num lugar totalmente diferente.

Também existem situações em que ocorre determinado fato e dizemos «Ora, parece que eu já havia sonhado com isso antes!». Isso porque vimos algo do futuro no mundo astral.

Veja que é um mundo de imensas possibilidades a ser explorado.

Isso não tem nenhum risco ou perigo, pois além de ser uma função natural fazemos isso toda noite ou toda vez que dormimos. E sempre acordamos novamente, não é?

O corpo astral permanece ligado ao corpo físico pelo cordão de prata, também chamado de fio da vida ou ainda, no oriente, Antakarana.

Este cordão extende-se até o infinito, nunca se rompe e nos permite sempre regressar ao corpo físico em total segurança.

O problema é que fazemos isso inconscientemente e dessa forma não podemos fazer o que quisermos, visitar os lugares que desejamos ou buscar o conhecimento que necessitamos.

Por isso devemos a aprender a sair em astral conscientemente, de forma voluntária, aí sim poderemos realmente desfrutar da liberdade e das infinitas possibilidades do desdobramento astral, aprender sobre os mistérios da vida e da morte, visitar os Templos de Sabedoria, etc., etc.

A seguir serão descritas algumas técnicas simples e eficientes para sair em astral.

Os mantrans

Um mantran é um conjunto de sons (vogais, sílabas ou palavras) que, por ter determinada vibração, produz um efeito desejado.

Os mantrans a seguir tem como efeito o desdobramento astral.

FARAON - pronuncia-se em duas partes, assim:
FFFFFFAAAAAAAAAAAAAAAAA....RRRRRRRAAAAAAAAAOOOOOOONNNNNN *

EGIPTO - pronuncia-se em duas partes, assim:
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE....GGGGGGGIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII P TTTTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

LARAS - pronuncia-se em duas partes, assim:
LLLLLLAAAAAAAAAAAAAA...RRRRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSS *

TAIRÊRÊRÊRÊRÊ - pronuncia-se em uma só parte, assim:

TAAAIIIIII RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ *

*nota: o «R» se pronuncia sempre com o som de um único «R&» no meio de uma palavra. Por exemplo, como o som do «R» no meio da palavra coração.

Sempre deve se fazer esta prática estando deitado em uma posição confortável, fazer um bom relaxamento e fazer os mantrans com muita concentração, sem pensar em mais nada.

Pode se fazer os mantrans umas três vezes verbalmente e depois passar a faze-los mentalmente, repetindo até atrair o sono levemente e sair em astral.

Às vezes percebemos os sintomas normais do desdobramento como um «formigamento» generalizado, o corpo físico paralisado e uma forte vibração. Tudo isso é perfeitamente natural e quando perceber esses sintomas apenas continue com os mantrans até que saia em astral.

Deve se praticar toda noite sem desanimar, pois é desta forma que os resultados aparecem.

Quando estiver fora do corpo peça a seu Pai interno, que é o Mestre ou Real Ser individual de cada um, que o leve a Igreja Gnóstica ou a qualquer outro lugar que deseja conhecer e ele o levará.

Recomenda-se ir para a Igreja Gnóstica pois é um templo de sabedoria onde oficiam grandes Hierarquias, Anjos, Arcanjos, Mahatmas, etc, verdadeiros mestres de sabedoria que ficam a espera das almas que queiram o verdadeiro conhecimento dos mistérios da natureza, da vida e da morte, do universo enfim.

Este conhecimento não está escrito em livros e nem se aprende nas escolas. É algo muito superior.

A prática do saltinho.

Esta prática é muito eficiente e na verdade é uma disciplina para ser aplicada em nossa vida diária.

Fazendo-a diariamente vamos conseguir despertar consciência no mundo astral, ou seja, quando estivermos sonhando vamos acordar (mas sem voltar ao corpo físico) e perceber que estaremos no mundo astral. E aí é só irmos para a Igreja Gnóstica.

A disciplina é a seguinte:

Em nosso dia a dia devemos estar atentos a tudo que nos cerca, as pessoas, aos objetos, aos lugares, etc. No mundo astral existem muitas coisas e fenômenos que não existem no mundo físico como objetos que voam, seres estranhos, animais desconhecidos e uma infinidade de outras coisas.

Então em nosso dia a dia quando vermos algo que nos pareça um pouco estranho ou diferente (uma pessoa com roupa extravagante, uma construção diferente, um objeto incomum, enfim qualquer coisa ou situação que seja um pouco diferente) devemos nos questionar «Estou no mundo físico ou no astral agora?», e então dar um pequeno salto com a intenção de flutuar.

Se não flutuar é óbvio que estará no físico, mas se flutuar significa que até aquele momento você estava sonhando e que agora está consciente e no mundo astral.

Quanto mais vezes fizer isso durante o dia melhor, pois será mais fácil de despertar no astral, porque se acostumar a essa disciplina aqui no mundo físico quando ver no astral alguma das muitas coisas estranhas que lá existem fará a mesma coisa, isto é, irá se questionar, dar um saltinho e flutuar, e então ficará consciente e poderá ir para a Igreja Gnóstica ou para onde desejar.

Feito ilustrativo da vida diária

"... Aquele João tantas vezes aqui mencionado, nosso amigo, costumava realizar esta prática durante sua vida diária, a cada instante, na presença de qualquer detalhe cheio de interesse ou curiosidade. Uma noite... João visitou alguns amigos. Eles acolheram-no com bastante carinho.

Sentado entre eles, compartilhava do diálogo e encontrava-se realmente muito satisfeito.

Porém, como João estava habituado, na presença de qualquer detalhe importante, a fazer aquela pergunta a si mesmo, logicamente aquela reunião de amigos constituiu motivo suficiente para se interrogar: "Estarei em astral? Andarei fora do corpo físico?"

Olhou ao seu redor e evidentemente tudo demonstrava que se encontrava fora do corpo físico. Seus amigos estavam vestidos com roupas normais da vida urbana comum e corrente: fatiotas, blusões, etc.

Nada indicava que João estivesse no astral. Não obstante, disse para si mesmo: "Vou dar o pulo!".

Pediu permissão aos seus companheiros e saiu do recinto.

Lá fora, executou o pulo o mais alto que pode, resolutamente, com a intenção de voar.

O resultado foi surpreendente: ficou flutuando no espaço. Percebeu, então, claramente, que estava no astral, que seu corpo físico tinha ficado na cama.

A João ocorrera fazer-se esta pergunta no astral porque durante sua vida diária, a cada momento, formulava-a a si mesmo. Total: a prática havia ficado em seu subconsciente de forma absoluta. Assim, automaticamente, o subconsciente impelia-o a repeti-la nas horas de sono, justamente quando estava fora do corpo físico. Disso resultou consciência astral.

João voltou ao recinto e falou assim aos seus amigos:

«Comunico a vocês, meus amigos, que nós aqui reunidos estamos em corpo astral. A questão é que nos deitamos há algumas horas para dormir... Logo, nossos corpos físicos estão em suas respectivas camas... e nós estamos todos em astral.»

Os companheiros olharam-se uns aos outros apalparam-se e disseram:" Isso é impossível! Nós estamos em corpo físico, em carne e osso!

Terminaram rindo de João.

Vendo João que seus amigos eram uns inocentes ou que viviam com a consciência adormecida, retirou-se flutuando em corpo astral.

Pensou em se dirigir para São Francisco da Califórnia e assim o fez, pois queria visitar certo templo que um iniciado fundara naquela cidade.

Pelo caminho, João encontrou um homem em corpo astral que seguia a pé por uma estrada.

Aquele sujeito era um carregador e levava sobre suas costas um grande fardo que pesava bastante.

Quando João olhou, pode perceber certos detalhes: aquele sujeito era um morto!

Havia desencarnado há algum tempo... e agora, em corpo astral, caminhava ao longo daquela estrada. O homem estava firmemente convencido que andava com o corpo físico.

Ignorava tudo com relação a sua morte.

Caminhava com a consciência adormecida e o fardo que levava em suas costas não era senão uma imagem mental criada por ele mesmo. Aquele pobre homem tinha sido um carregador e ainda, depois de morto, seguia em seu ofício de transportar fardos. João quis ajudá-lo a despertar a consciência e lhe disse: " Amigo, perceba sua situação... Lembre-se que você já morreu, já não tem mais corpo físico".

O homem olhou João com olhos de sonâmbulo e não entendeu nada do que ele tratava de fazê-lo compreender.

João flutuando ao seu redor tentou outro esforço, porém foi tudo inútil. O homem tinha a sua consciência adormecida e o intento para despertá-la foi um fracasso rotundo.

Se esse homem em vida, quando possuía seu corpo físico, tivesse praticado a chave do discernimento, teria sido capaz de despertar sua consciência durante o sono normal e agora, depois de morto teria se convertido em um discípulo consciente, ainda que desencarnado, da Grande Loja Branca.

João renunciou a qualquer outro esforço e prosseguiu seu caminho, chegando finalmente ao templo objetivo de sua visita.

Mais tarde regressou feliz ao seu corpo físico.

Introduziu-se nele pela glândula pineal, que é a janela de Brahama, o assento da Alma, como disse Descartes.

Tenham certeza que com a chave aqui revelada serão os inumeráveis os discípulos que conseguirão despertar sua consciência nos mundos internos. O importante é praticá-la constante mente durante a vigília para que se grave no subconsciente e assim atue automaticamente durante o sono.

Esta é a maneira de se por o subconsciente a serviço da vontade consciente. Ao voltar ao físico, depois do sono, ao regressar ao estado de vigília normal, o estudante não deve se mexer no leito, pois com este movimento do corpo físico agita o corpo astral e perde-se as recordações. Ao acordar, pratique um exercício retrospectivo para se lembrar onde esteve, que lugares visitou e que coisas aprendeu enquanto atuava em corpo astral."

V.M. Samael Aun Weor

Concentração no coração.

Uma outra prática extremamente eficiente que é utilizada para sair em astral é a concentração no coração.

Após estar deitado em uma posição confortável e com o corpo bem relaxado deverá se concentrar e imaginar seu próprio coração.

Procure realmente ver seu coração, como bate, como é externamente, sua cor, textura, etc.

Não se preocupe se você não sabe como é um coração detalhadamente, simplesmente imagine da forma que você acha que é.

Com a prática você realmente verá o aspecto real deste órgão «o sábio que imagina vê».

Após visualizar bem o coração externamente penetre com a imaginação dentro de seu coração e passe a ver como ele é e funciona internamente (da forma que você imagina que seja).

Quando estiver satisfeito com a investigação interna de seu coração aprofunde mais a concentração e visualize as células dele. Após concentre-se mais e veja apenas uma célula. Imagine até o interior do núcleo da célula.

Faça essa concentração sem pressa e da melhor forma possível. Verá que no inicio é difícil manter a imagem que queremos na mente, mas isso é resolvido com a prática constante.

Procure adormecer fazendo essa concentração.

Pode estar seguro ao fazer estas práticas de que terá os resultados desejados.

O praticante pode escolher a técnica que mais lhe agradar e deverá se disciplinar para praticá-la todas as noites, pois é assim que se consegue resultados.

Durante o transcorrer do dia se praticará também, usando a técnica do saltinho.

É sabido que praticar durante a madrugada, após já ter dormido algumas horas, é mais fácil de se conseguir o desdobramento astral, porque além do corpo físico estar mais descansado (o que refletirá em um sono mais leve) a atmosfera na madrugada é também mais tranqüila e silenciosa.

Muitas pessoas, usando as técnicas acima descritas, puderam e continuam a experimentar por si mesmas a realidade e os benefícios do desdobramento astral.

Tudo o que se necessita é boa vontade, prática e continuidade.

Boa experiência!